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Cerca de trinta funcionários de duas fábricas de confecção sofreram uma forte crise de intoxicação NO DIA 17 DE JULHO PASSADO depois do almoço
Refeição estragada. Esse pode ter sido o motivo da internação de urgência de cerca de 30 funcionários de duas fábricas de confecção, em Fortaleza. A informação é de médicos do Hospital José Maria Barroso, o Frotinha de Parangaba, para onde a maioria dos que passaram mal foi levada. O caso aconteceu no início da tarde de ontem e mobilizou médicos e enfermeiros das áreas de urgência e emergência do hospital, que tiveram de priorizar o atendimento aos funcionários das duas empresas. Foi grande a correria, dizem os funcionários. As vítimas eram operários e costureiros das fábricas Smolder e Manotropo. Eles apresentaram sintomas de intoxicação alimentar (náuseas, vômito, diarréia e fortes dores abdominais) cerca de duas horas depois do almoço. Até o fim da noite de ontem, quatro deles ainda permaneciam em observação, pois apresentavam quadro clínico mais complicado. Alguns chegaram a desmaiar no hospital. Sebastião Edmundo, 43, auxiliar de almoxarifado de uma das empresas, disse que, depois do almoço, passou a sentir uma forte dor no estômago, além de vômito e diarréia. Ele havia comido arroz, feijão, macarrão e carne torrada. Reclamou da carne. "Tinha um cheiro e um gosto ruim. Era insosso, meio doce", relatou. Foi levado ao hospital, onde tomou quatro litros de soro e foi medicado. "Vim no carro do meu patrão", disse. De acordo com ele, mais outras pessoas estranharam a carne, mas ninguém reclamou. O almoço é servido no tipo self service, e é descontada no salário de cada funcionário uma quantia referente à alimentação. Para uma outra funcionária, essa não é a primeira vez que sente gosto diferente na carne fornecida pela marmitaria. Outra vez, um frango também apresentava um cheiro desagradável. Conforme os proprietários das duas fábricas, a alimentação servida aos empregados é terceirizada. "Há três meses, nós compramos as marmitas da Delícia Mineira Alimentações (DMA), que é uma cozinha industrial. Nunca tivemos esse tipo de problema. Mas agora vou exigir explicações", disse o empresário Francisco Ubiratan Silva, dono da Smolder. Segundo atendentes e enfermeiras do hospital, as primeiras vítimas deram entrada no Frotinha da Parangaba por volta das 14 horas. "Eram empregados da própria marmitaria. Meia hora depois, chegaram várias kombis das empresas e até veículos particulares socorrendo outras pessoas", disse a enfermeira Tereza Morais. "Foi uma correria. Deixamos de atender quem estava com senha para se dedicar aos empregados, pois eram muitos", acrescentou. Em menos de meia hora, os dois consultórios médicos, corredores e salas do hospital ficaram cheios de gente. A maioria vomitava e reclamava de dores abdominais. Por falta de pessoal e instalações adequadas, o médico Antônio Carvalho Maia providenciou a transferência de alguns dos pacientes para o hospital Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará, e para o Gonzaguinha do Conjunto José Walter. De acordo com uma funcionária da DMA Marmitaria, a empresa possui cozinha industrial e trabalha obedecendo a todos os padrões de higiene exigidos para a produção de alimentos. Segundo ela, nenhuma reclamação havia sido recebida no local até a hora que O POVO fez o contato. Ela se negou a fornecer o contato dos proprietários da marmitaria, afirmando que não tem autorização para isso.
OUTRO DIA FORAM 200 PESSOAS NA FESTA DO VAQUEIRO EM MORADA NOVA. QUANDO ESSES CASOS VÃO PARAR DE VEZ?
ALÔ VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL!!!!!!!!!!!
FIQUE DE OLHO NA SAÚDE
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